Por: Manuel Igreja
Nada mais existe de mais profundo e imenso que o olhar. Num primeiro reparar ou pensar pode até parecer que não, porque o nosso imediato entendimento nos leva a pensar que o ver se esbarra na primeira parede, mas não é disso que se fala aqui e agora nestas linhas que se alinham que nem militares em parada.
Neste ponto ainda não existem, mas irão existir se me não faltar o engenho e a arte para desfiar o novelo que se me enrolou na cabeça. Bem lá dentro que é de onde vem o olhar de que vos falarei.
Este olhar não é o de enxergar, pois esse sendo importante como poucas coisas, é comum e natural. Basta que as pálpebras se ergam para de imediato, num breve que nem dá para se medir, nos depararmos com o mundo de cores que nos envolve mercê da natural obra e da humana ação.
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Artigo completo na edição número 875 do Notícias de Vila Real.