A Guarda Nacional Republicana (GNR) reforçou o patrulhamento e a vigilância em áreas agrícolas e florestais de maior risco, face ao agravamento do perigo de incêndio devido às condições meteorológicas. A força de segurança apela à população para redobrar cuidados e evitar comportamentos que possam originar ignições, como fumar, fazer fogueiras, realizar queimadas ou lançar foguetes.

No âmbito da campanha Floresta Segura 2025, em curso desde fevereiro, a GNR registou até 14 de setembro 7 280 incêndios florestais. Do total de ocorrências, 26% tiveram origem em incêndios provocados e igual percentagem permanece sem causa determinada. O uso do fogo, em que se incluem queimas e queimadas, foi responsável por 24,6% dos casos, seguindo-se as causas acidentais (13,6%), reacendimentos (8%), fenómenos naturais (1,2%) e causas estruturais (0,6%).

A ação preventiva resultou ainda na elaboração de 2 671 autos de contraordenação, sobretudo por falta de gestão de combustível (2 239). Foram registadas 52 detenções em flagrante delito por incêndio florestal e 651 suspeitos identificados.

Até à mesma data, a GNR contabilizou 45 238 patrulhas e 5 463 ações de sensibilização, que alcançaram mais de 101 mil pessoas. A corporação mantém como prioridade a deteção precoce e a dissuasão de comportamentos negligentes, lembrando que qualquer cidadão pode reportar situações suspeitas através da Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520).

A GNR sublinha que a proteção da floresta e das populações depende do contributo de todos, apelando ao cumprimento rigoroso das normas de segurança para evitar tragédias e salvaguardar o património natural.