António J. Sardoeira Pereira da Silva era, em 1973, capitão, quando, em 9 de setembro, em Alcáçovas, no Monte Sobral, participou no primeiro encontro de 163 capitães, a fim de discutirem a sua carreira militar face aos decretos-leis nº 353/73 de 13 de Julho, e nº 409/73 de 20 de Agosto, que permitiam a passagens dos oficiais milicianos (tenentes), ao posto de capitão, já com uma comissão na guerra, aos quadros permanentes de Infantaria, Artilharia e Cavalaria. Quando da admissão à Academia Militar entravam civis e graduados milicianos já com o posto de alferes e tenentes. O contrato era simples: a progressão na carreira era igual para todos no momento de entrada. O objetivo era obvio: formar e promover oficiais para a continuação da guerra e, simultaneamente, barrando a progressão na carreira os capitães da Academia Militar

A segunda razão prendia-se com a continuação da guerra colonial.  

 Não foi participante ativo no dia 25 de Abril, porque, em comissão, se encontrava em Luanda. Aqui, integrou o espírito do movimento, participando em reuniões, naturalmente sigilosas. 

Sobre os antecedentes e dias subsequentes ao 25 de Abril, ouvimos o Coronel (aposentado) Pereira de Silva.

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Reportagem completa na edição número 898 do Notícias de Vila Real