Os candidatos do Partido Socialista (PS) pelo círculo eleitoral de Vila Real realizaram, na manhã desta sexta-feira, 16 de maio, uma arruada por algumas ruas da cidade vila-realense.
Entre cumprimentos e distribuição de panfletos, canetas e cravos ao som de concertinas e bombos, a manhã começou animada para a equipa socialista junto ao Mercado Municipal de Vila Real.
Rui Santos, cabeça de lista do PS às eleições legislativas antecipadas de 18 de maio pelo distrito, referiu as três semanas de “contacto profundo” com os 14 concelhos do distrito de Vila Real e “as milhares de pessoas” a quem levaram “uma palavra de incentivo, ânimo, força”.
Este périplo em período de campanha permitiu também, para o candidato, constatar “que o distrito tem alguns problemas que precisam de resolução imediata”
“Há centenas e centenas de vitivinicultores que viram o benefício cortado e agora veem-se na impossibilidade de colocar as suas uvas e a sua produção nas adegas, nas empresas que, em regra, compram-lhes essas uvas a preços justos, a preços que façam sentido no negócio da vinha e do vinho”, lamenta o socialista.
Para isso, Rui Santos acredita que esta “situação de emergência” precisa de uma resposta urgente do governo e que pode surgir depois do dia 18, permitindo que depois seja definida “uma estratégia a médio e longo prazo para minimizar e resolver os problemas do Douro”.
Sobre a saúde, o cabeça de lista lamentou as 16 mil pessoas sem médico de família existentes no distrito de Vila Real, bem como a abertura por parte do ministério de apenas 10 vagas para médicos, ao contrário das 28 pedidas pela Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro (ULSTMAD).
A questão da habitação também não ficou esquecida, com o ex-autarca a lembrar o programa 1º Direito criado pelo governo de António Costa e os investimentos realizados pelas autarquias e universidade no que toca a alojamento. Ficou ainda o desejo do regresso da ferrovia para que o distrito vila-realense possa “ter níveis de comunicação de mobilidade que, hoje, no século XXI, são exigidas”.