A Greve Geral convocada pela GCTP e pela UGT para esta quinta-feira, 11 de dezembro levou ao encerramento de alguns serviços em todo o distrito de Vila Real.
Setor da educação aderiu em massa
Em Vila Real a educação foi o setor mais afetado, não tendo havido aulas nas escolas secundárias de S. Pedro, Camilo Castelo Branco, Morgado Mateus e Jerónimo do Amaral. Há ainda registo para alguns estabelecimentos de ensino que estão a funcionar, mas com algumas lacunas devido à adesão de alguns professores e pessoal não docente à greve geral.
Nos concelhos de Mondim de Basto, Murça, Mesão Frio, Alijó, Pinhão tiveram os seus Agrupamentos de Escolas encerrados, assim como o Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião.
As escolas Júlio Martins e a Nadir Afonso, em Chaves, também se encontram fechadas.
Saúde com adesão significativa no distrito
No que toca ao setor da saúde, segundo dados fornecidos pelos Sindicatos, há 60% de adesão no Hospital de Vila Real, e no Hospital de Chaves apenas se encontram em funcionamento os serviços mínimos. Em Vila Real, a ULS Nuno Grande conta com a adesão à greve por parte de todos os enfermeiros.
Setor privado também aderiu à greve
A União dos Sindicatos de Vila Real (CGTP-IN) anunciou que o setor privado também aderiu à greve. No concelho de Vila Real, sabe-se que a fábrica Aumovio (antiga divisão automotiva da Continental), a fábrica de cogumelos e os Transportes Públicos Urbanos de Vila Real verificaram uma adesão significativa.
Em declarações à imprensa local, Paula Dias, coordenadora da União de Sindicatos de Vila Real, referiu que a greve tem como finalidade “travar a proposta laboral do Governo” que se for aprovada será “um retrocesso nos direitos dos trabalhadores”.
Para esta tarde está prevista uma concentração na Avenida Carvalho Araújo, a partir das 15h, para terminar a jornada de luta convocada pela CGTP e pela UGT.