A estrutura concelhia do CDS-PP em Vila Real anunciou, esta quarta-feira, em comunicado, que rejeita uma coligação com o PSD para as eleições autárquicas que irão decorrer no final deste ano.

A proposta levada a reunião de Comissão Política Concelhia do CDS-PP rejeitada pelo CDS por unanimidade, ao contrário do que havia acontecido em 2021.

A Presidente da Comissão Política do CDS de Vila Real, Conceição Pinho, disse que “a
proposta apresentada era manifestamente penalizadora para o CDS, uma vez que, nas
listas, não eram mantidos os lugares conquistados pelo CDS e, por consequência, a
eleição de representantes aos diferentes órgãos autárquicos estaria comprometida,
chegando mesmo a correr o risco da sua representatividade ser posta em causa”.

Por esse motivo “não pode o CDS aceitar que, dos 11 autarcas eleitos em
2021, fosse agora proposto pelo parceiro da anterior coligação 1 lugar em posição
elegível”, adiantou a dirigente centristas.

“O CDS não entende a situação como um cenário de antagonismo com o PSD,
entendendo que, o facto de cada partido ir em listas próprias é o percurso natural e
expectável e, para o CDS, é visto como uma oportunidade de crescimento, de agregar
pessoas independentes da sociedade civil, como sempre foi o mote do partido em
eleições autárquicas”, pode ler-se na missiva.

Contactada pelo Notícias de Vila Real, a presidente da concelhia do PSD e candidata à Câmara de Vila Real, Alina Sousa Vaz, explicou que o partido “está empenhado em garantir uma maioria reforçada no próximo dia 18, para que Luís Montenegro continue a liderar a mudança de que o país precisa. Já provámos que é possível transformar Portugal”.

Além disso, referiu ainda que querem também “transformar Vila Real, trazendo mais ambição para a nossa terra, porque Vila Real merece mais”.