Andanças, esperanças e mudanças

Por: Manuel Igreja

O mundo vai indo, e nós vamos andando. Umas vezes melhor, outras vezes pior, mas sempre em frente que é Lisboa e para trás mija a burra como diz o povo. Acaba de findar um ano, o novo está a começar e o século que parece que nasceu ontem, já vai com a sua segunda década a meio.

Como é compreensível e se recomenda, é tempo de se fazer um pequeno balanço e de se tentar perceber o que se esperar nos meses hoje ainda por acontecer, pois a vida é feita do que sucedeu e daquilo que está para vir. Erros cometidos, coisas bem feitas, bondades e vilezas, alegrias e tristezas, ensinamentos dados e recebidos, fazem parte das nossas andanças.

Olhando uma pessoa em seu redor, ainda que correndo o risco de andar em círculos por tudo parecer repetido, tende a desinquietar-se. Sem mais nem para que, cada instante, mais parece que nos anunciam o fim dos tempos. Não própria e taxativamente, mas enquanto forte possibilidade por causa da insanidade que campeia em tudo o que é canto, vila, cidade ou aldeia.

Mais parece que está tudo grosso, é o que é. Os poucos que mandam, fazem que se desentendem, os muitos que obedecem, fingem que se não importam como é devido com a atenção sem foco e a saltar de assunto em assunto em cada nada, como melros de bico amarelo que saltitam de árvore em árvore a cantar lindas melodias com a finalidade de mostrar presença e pertença.

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Artigo completo na edição número 932 do Notícias de Vila Real.