A AD Coligação PSD/CDS mobilizou os seus apoiantes para uma arruada, ao final da tarde desta sexta-feira, 16 de maio, no centro da cidade de Vila Real.

Com várias dezenas de apoiantes, bombos e bandeiras, foi assim que os candidatos da AD se fizeram anunciar pelas ruas da cidade, com início junto à sede do PSD e que seguiu pelas artérias do centro histórico da cidade, sempre em tom animado.

Ana Paula Martins, cabeça de lista da AD por Vila Real, deu nota das quase três semanas “muito intensas, em que percorremos todo o distrito, 14 concelhos”, onde realizaram “muitas visitas a instituições, quer da área da solidariedade social, mas também as associações empresariais, passando por falar naturalmente com aqueles que são os comerciantes, os agricultores”.

A candidata lembrou também as visitas à Casa do Douro, aos produtores de castanha e ao setor da extração do granito, presentes no distrito. Além disso, enalteceu a “grande recetividade das pessoas, a recetividade em falar dos problemas que sentem e a recetividade também em nos dizerem o que pensam que devia ser a ação de futuro governo”.

Ana Paula Martins destacou a importância da agricultura para a região, nomeadamente a viticultura e a cultura da castanha, “áreas de muita urgência e emergência para políticas que não são só para o imediato, apesar de no imediato, concretamente em relação ao Douro, como sabem, precisamos de tomar algumas medidas muito objetivas, mas acima de tudo pensar na região para os próximos 20 anos”.

A saúde não ficou de fora das prioridades enaltecidas pela cabeça de lista que referiu o maior acesso e em tempo útil como necessários, alertando que são políticas que “não se conseguem executar de um dia para o outro, mas são, acima de tudo, políticas que os portugueses e as portuguesas percebem que precisam de ter uma maioria, precisam de estar alavancadas naquilo que é um governo que tenha um bom suporte parlamentar”, dado que sem esse suporte parlamentar, “aquela que é a nossa proposta de valor, dificilmente conseguirá avançar com as prioridades que temos e com a urgência que lhe damos”.