Subordinado ao tema “Urgência de lés-a-lés”, Chaves recebeu a 8.ª edição do Congresso Nacional da Urgência, nos passados dias 6, 7 e 8 de outubro, organizada pelo Núcleo de Estudos de Urgência e do Doente Agudo, da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.
Numa iniciativa que pretendeu debater e retratar as diferentes realidades encontradas nos mais diversos serviços de urgência, procurou-se ainda encontrar soluções práticas para desafios prementes na área da saúde, ambicionando uma eficiente e eficaz resposta nas urgências centrais às periféricas do país.
Presente na sessão de abertura, o anfitrião e Presidente da Câmara Municipal, Nuno Vaz, manifestou “preocupação com esta problemática, que se constitui um desafio não só a curto, mas a médio e longo prazo”. Enquanto cidadão e autarca apelou à necessidade de apresentação de “propostas efetivas a nível de cuidados de saúde de proximidade”, tornando-se fundamental “ter uma estrutura organizativa bem definida, com diferentes níveis de gestão e formas de relacionamento e articulação, para que os recursos disponíveis sejam geridos e aplicados de forma eficiente, justa e equitativa”. Mostra-se esperançado de que este congresso possa contribuir para uma solução estável do SNS, através da partilha de conhecimento, visões multidisciplinares e experiências, que permitam conseguir capacidade de resposta às populações e a valorização dos profissionais da saúde.
Este evento permitiu a clínicos, enfermeiros e palestrantes conferenciar e apresentar o seu parecer técnico e científico sobre vários temas que marcam a atualidade, a título de exemplo a “Experiência das 24h de urgência: passado e presente”, entre outros.
No decorrer dos três dias de congresso foram promovidos encontros com especialistas, que abordaram desafios clínicos, centrados nas doenças pulmonares, patologia endocrinológica e doenças hepáticas, otimização do fluxo de pacientes nas urgências, lidando com hiper utilizadores e cuidados com os pacientes frágeis, patologia psiquiátrica cardiovascular, gravidez nas urgências, a multidisciplinaridade do doente politrauzatizado e a infeção no serviço de urgência.
Marcaram também presença na sessão a Presidente do Congresso, Maria da Luz Brazão, a Presidente da Direção da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, Lélita Santos, o Representante da Ordem dos Médicos, Fernando Salvador, o Representante do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Trás-Os-Montes e Alto Douro, Júlio Azevedo e a Diretora Executiva do Agrupamento de Centros de Saúde de Trás -os -Montes, Alto Tâmega e Barroso, Laurentina Santa.