Alberto Moura e Carlos Rebelo da Silva estiveram na redação do Notícias de Vila Real para uma entrevista para o espaço “Dar Voz aos Candidatos” que o nosso jornal está a realizar na edição impressa entre os números 965 e 968. Trazemos agora para o nosso website um resumo daquilo que os candidatos, que se apresentam como cabeças de lista à Câmara e Assembleia Municipal, respetivamente, destacaram.

Alberto Moura, professor de profissão, é candidato independente pelo Chega à Câmara Municipal de Vila Real. Afirma que se preparou “desde cedo” para se candidatar aos 54 anos, a idade que possui neste momento, e acredita que o partido, terceira força política em 2021, pode chegar a eleger “um a dois vereadores”.

A habitação surge como prioridade, acreditando que “é preciso arranjar soluções que sejam compatíveis com aquilo que são os ordenados das pessoas”. Entre as medidas que propõe estão a criação de casas modulares em terrenos municipais e a definição de quotas de 30% de habitação a preços acessíveis nos empreendimentos privados. Para o candidato, este é um passo essencial para “aumentar a população” e estimular os jovens a fixarem-se no concelho.

Outra das apostas passa por um “plano de industrialização e de logística”, aproveitando a localização estratégica de Vila Real para atrair grandes indústrias. O turismo também merece atenção, com a promessa de construção de um pavilhão multiusos com capacidade para até 20 mil pessoas, pensado para acolher feiras, espetáculos e até o circuito automóvel.

O Chega apresenta listas a 11 das 20 freguesias do concelho, algo que, além de PS e PSD, mais nenhum partido conseguiu. Apesar de algumas dificuldades em constituir equipas, Alberto Moura considera já ser “uma conquista significativa”.

Na corrida à Assembleia Municipal, Carlos Rebelo da Silva lidera a candidatura, defendendo a revisão do PDM, mais pluralidade no órgão e o reforço da fiscalização ao executivo camarário. O objetivo é crescer do atual deputado único para cinco, criando um grupo parlamentar.

Alberto Moura desafia agora os vila-realenses a votarem no Chega a 12 de outubro, garantindo que têm “projetos, ideias e propostas para realizar”, com “ideias inovadoras para o concelho”.