A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) desmantelou um espaço ilegal de abate massivo de animais de várias espécies.

Segundo o comunicado, o abate decorria “de forma ilícita, dissimulada e camuflada, sem condições técnico funcionais e de higiene”, sendo depois enviados para estabelecimentos de restauração e talhos, que vendiam a carne proveniente dos animais abatidos ilegalmente, sem que fosse sujeita “à competente inspeção sanitária oficial, obrigatória antes e após o abate, para despiste de doenças”.

No decorrer da operação foi instaurado um processo crime pela prática de delito contra a saúde pública de abate clandestino , tendo sido detido em flagrante um indivíduo e apreendidos 33 animais abatidos, 159 ovinos e caprinos, cerca de 200 kg de vísceras e os instrumentos usados no abate e dois computadores portáteis.

Quanto aos animais abatidos que foram apreendidos, a ASAE explicou que foram encaminhados para Unidades de Transformação de Subprodutos, acautelando-se desta forma, que os mesmos não fossem introduzidos para consumo humano, dado que não estava garantida a segurança e a qualidade alimentar para o consumo público.